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Após auge com atos no DF, Lula indica a aliados que crise com Exército 'foi estancada', diz mídia

"Maré boa" entre força e Palácio do Planalto trouxe opiniões divergentes a público. Para bolsonaristas, novo chefe do Exército não foi leal a Bolsonaro, uma vez que foi "muito próximo" do ex-presidente. Já a força diz que a relação entre os dois foi "meramente protocolar".
Sputnik
Os ânimos entre as Forças Armadas e a terceira chegada de Luiz Inácio da Silva ao Executivo do Brasil foi tensa antes mesmo do presidente assumir o cargo, em seguida, teve seu auge com as invasões do dia 8 de janeiro em Brasília, visto que o governo acredita que os militares facilitaram os atos.
Porém, ao que tudo indica, a poeira baixou e a análise que Lula tem feito a integrantes do governo hoje sobre sua relação com os militares é que a crise foi "estancada", escreve a coluna de Bela Mengale em O Globo.
Após demitir o ex-comandante Júlio César de Arruda, o presidente vê a escolha do general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva para o comando do Exército como o principal fator para colocar a relação nos eixos.
Procurado pela coluna, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que "o clima é de absoluta paz".
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Ao mesmo tempo, Lula disse a aliados que sabe que não foi a opção de voto da maioria dos integrantes das Forças Armadas, inclusive do alto comando, e pontua que isso não é empecilho para diálogo e busca de pontos convergentes, relata a mídia.
A "maré boa" entre o novo chefe da força e o Palácio do Planalto, não foi vista com bons olhos por bolsonaristas que dizem que Paiva era "nome de confiança de Bolsonaro", e que o militar costumava fazer refeições e ter conversas frequentes com o ex-presidente quando este estava em agendas em São Paulo.
Entretanto, segundo o jornal, por meio da assessoria de imprensa, o Exército disse que a relação do general com Bolsonaro "era meramente protocolar" e que todos seus contatos com o então presidente foram quando estava à frente do Comando Militar do Sudeste.
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