Há dez anos, em 15 de fevereiro de 2013, um meteorito caiu na Rússia na região de Chelyabinsk. A onda de explosão estilhaçou janelas em mais de sete mil edifícios e feriu mais de 1,6 mil pessoas com estilhaços de vidro. Os danos econômicos ultrapassaram ₽ 1,2 bilhões (R$ 84,36 milhões).
"É claro que mover um bólido de, por exemplo, dez metros é difícil e para fazer isso tem que o detectar com muito tempo de antecedência. Existem tais ideias, mas quanto tempo até a implementação, não sei [...]. No século XXI, é claro, [um sistema de defesa contra os perigos espaciais] haverá. Nos próximos 80 anos, eu acho que vão inventar", respondeu Ugolnikov à pergunta respectiva.
"Durante dez anos, o limiar para o tamanho de um asteroide que podemos ver de longe diminuiu. O meteorito de Chelyabinsk permanece ligeiramente menor do que esse limiar, mesmo agora. Se houver um meteorito maior – será detectado com antecedência", disse o especialista.
Segundo ele, com os avanços da tecnologia, o tamanho mínimo dos bólidos que podem ser detectados antes de entrarem na atmosfera está diminuindo gradualmente.