"Devo dizer que assistência militar não é contrária ao caminho diplomático, pode acontecer em paralelo. Não entendo aqueles que dizem que para as negociações é necessário parar a ajuda à Ucrânia, pelo contrário, é necessário fazer as duas coisas", disse ele na sessão plenária na França.
Além disso, o chefe da diplomacia europeia pediu o fornecimento de armas à Ucrânia, argumentando que "uma terceira guerra mundial não aconteceu após o anúncio do fornecimento de tanques".
"Falei por mensagem a todos os países europeus que possuem tanques modernos e eficientes, que estão armazenados e não fazem nada de bom. Deem-nos à Ucrânia o mais rápido possível. Porque na primavera e no verão [europeus] enfrentaremos eventos decisivos", sublinhou Borrell.
A Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da OTAN "estão brincando com fogo" ao fornecerem armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, observou que o bombeamento da Ucrânia com armas pelo Ocidente não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e terá um efeito negativo.