"Sobre os equipamentos – os prazos foram divulgados. Todas as possibilidades de sua entrega à Ucrânia estão ligadas principalmente ao período de treinamento. Ou seja, o equipamento não pode simplesmente ser entregue. Nossas tripulações – não importa se são de artilharia, de tanques, com [VCI] Bradley, com [MRAP] Mastiff ou com [VBTP] Stryker – têm que ser treinadas. E não apenas como uma tripulação em si mesma, mas em interação, como parte de uma unidade inteira", disse Reznikov em entrevista à agência de notícias ucraniana Ukrinform.
Segundo ele, isso leva tempo, estamos falando de "vários meses, quando estivermos prontos".
Ontem (14) o Grupo de Contato para Apoio à Ucrânia se reuniu novamente na base da Força Aérea dos Estados Unidos de Ramstein, localizada na Alemanha, mas os pedidos de fornecimento de meios aéreos aos ucranianos não foram satisfeitos.
Em sua conversa com o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, teve o cuidado de não tocar no tema dos suprimentos aéreos. Toda a "parte substantiva" de seu discurso focou no tópico das novas entregas de armas à Ucrânia.
Quanto ao "momento decisivo", Washington espera que o último pacote de ajuda dê às Forças Armadas ucranianas uma chance de "virar a maré" na luta. O próprio presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, em seu relato sobre os resultados da cúpula de Ramstein, mencionou as entregas de sistemas de defesa antiaérea, tanques, artilharia e munições, ressaltando que Kiev conseguiu alcançar "decisões fortes".
Entre elas está o treinamento de militares ucranianos em bases da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). No entanto, Zelensky não revelou todos os detalhes, se referindo ao formato fechado da reunião.