"Vários países insistem em restringir a cooperação com a Rússia no campo nuclear e alguns países expõem o tema de proibir ou limitar o abastecimento de petróleo [russo] por oleodutos. Durante o debate, é claro que faremos todo o possível para garantir que o petróleo seja fornecido pelo oleoduto Druzhba", anunciou Szijjarto em uma mensagem de vídeo no Facebook.*
O chanceler sublinhou que a Hungria rejeita todas as propostas que limitam o aprovisionamento de petróleo e a cooperação no domínio nuclear com a Rússia.
Segundo o ministro, a Comissão Europeia "após nove fracassos" continua a apresentar propostas de sanções que exacerbam a crise na Europa e ameaçam a segurança energética da Hungria, em vez de ajudar os países-membros a combater a inflação.
Em 17 de janeiro, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que a União Europeia está disposta a acordar o décimo pacote de sanções contra a Rússia.
Muitos países condenaram a operação militar especial e apoiam Kiev com armas, doações, ajuda humanitária e sanções contra Moscou.
A Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da OTAN "estão brincando com fogo" ao fornecerem armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, observou que o bombeamento da Ucrânia com armas pelo Ocidente não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e terá um efeito negativo.
* Plataforma pertencente à empresa Meta, cujas atividades são proibidas na Rússia por serem consideradas extremistas