Conforme informou o portal Metrópoles, o chanceler brasileiro foi categórico ao ser questionado sobre a possibilidade de o país ingressar na OTAN: "não".
Bronwen Maddox, diretora-geral do think tank Chatham House — Instituto Real de Relações Internacionais, foi quem questionou o ministro sobre a relação entre o país e o bloco atlântico. Ao ouvir a negativa, a Maddox perguntou a motivação.
Vieira, então, citou que há uma "impossibilidade" geográfica para a adesão.
Enquanto os países da OTAN defendem um incremento exponencial de armamentos para a Ucrânia, o Brasil tem pregado a negociação da paz através da criação de um grupo de países que possa mediar o conflito.
Mesmo pressionado pelo Ocidente a enviar armamentos e munições, Brasília mantém a posição neutra. Em encontro com o presidente dos EUA, Joe Biden, em Washington, o mandatário brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reforçou a postura.
A posição do Brasil é a mesma de outros países da América Latina, inclusive da Colômbia, que é oficialmente "parceira global" da OTAN.