Operação militar especial russa

Chefe da OTAN rejeita exigências da Ucrânia para fornecimento de bombas de fragmentação

Secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg rejeitou as exigências da Ucrânia para o fornecimento de bombas de fragmentação.
Sputnik
Stoltenberg alegou que a aliança militar entregou artilharia e outros tipos de armas para Kiev e não recomenda o uso de tais bombas.

"A OTAN não recomenda e não fornece tais tipos de armas. Nós entregamos artilharia e outros tipos de armamento, mas não bombas de fragmentação", disse ele em uma entrevista durante a Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha.

Recentemente, o ministro da Infraestrutura ucraniano, Oleksandr Kubrakov, pediu o fornecimento de bombas de fragmentação, que são proibidas em muitos países por diversas convenções internacionais.
Também chamadas de munições cluster, as armas de fragmentação incluem bombas, foguetes e granadas, que trazem em seu interior bombas menores, que, ao serem lançadas, ampliam a zona de alcance do ataque. O uso desse tipo de armamento é proibido em mais de 100 países.
Bomba de fragmentação (bomba cluster)
O governo ucraniano ainda observou que, como não era parte contratante da convenção, a entrega seria legalmente possível.
Segundo a CNN, a Ucrânia está solicitando ogivas de munição cluster e armas para usar contra as forças russas em meio à operação militar especial destas. Altos funcionários do governo dos EUA vêm considerando esse pedido há vários meses e ainda não o rejeitaram.
Os países ocidentais aumentaram seu apoio militar à Ucrânia depois que a Rússia lançou uma operação militar especial em 24 de fevereiro de 2022. Em dezembro, Kiev disse que esperava receber tanques de países ocidentais em 2023.
Em fevereiro, o governo da Ucrânia iniciou negociações com seus aliados sobre o fornecimento de mísseis e jatos de longo alcance para se preparar para uma contra-ofensiva.
O Kremlin alertou repetidamente contra uma nova escalada que poderia levar ao envolvimento direto dos EUA e da OTAN no conflito.
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