Estima-se que cerca de 10 mil pessoas comparecem ao comício em Tel Aviv, bloqueando diversas vias na cidade. Comícios relativamente menores foram realizados em Haifa, Netanya, Beersheba, Ramat Hasharon, Ness Ziona, Zichron Yaakov e Herzliya.
Em Jerusalém, foram realizados dois protestos contra o governo de Benjamin Netanyahu. Os israelenses apelam para que seja interrompido o esforço legislativo a fim de negociar a reforma judiciária do país.
Sétima semana de protestos contra o governo de Israel e a reforma judiciária. Foto de Tel Aviv.
Os organizadores dos movimentos declararam a segunda-feira, dia em que será votado o projeto, como um "dia nacional de luta". De acordo com o The Times of Israel, são esperadas mais manifestações nas proximidades do Parlamento e em outras cidades.
A reformulação buscada pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aumentaria seu controle sobre o judiciário, permitiria anular decisões judiciais com a maioria mínima e lhe daria pleno poder sobre as nomeações judiciais.
Os defensores argumentaram que os tribunais em Israel receberam muito poder e que reformas são necessárias para restaurar o equilíbrio entre os ramos do governo.
Os críticos dizem que as reformas removerão o papel do judiciário de controlar o poder da maioria governante e permitir ataques aos direitos humanos.