No início de uma reunião hoje (19), o premiê disse que o novo grupo incluirá investigadores, policiais e promotores, todos em coordenação com o Ministério da Justiça, com representantes da agência de segurança Shin Bet, das Forças de Defesa de Israel e da Direção Nacional Cibernética, segundo o The Times of Israel.
Entretanto, quem chefiará toda a equipe será o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, que faz parte da ala extremista do governo.
O ministro, que, segundo a mídia, já foi condenado no passado por incitação contra árabes, nas últimas semanas defendeu leis para flexibilizar o acesso de armas por civis israelenses.
Ao mesmo tempo, Ben-Gvir debochou na terça-feira (14) de uma nota conjunta publicada por Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Estados Unidos sobre a construção de novos assentamentos e postos em terras da Cisjordânia.
A ação, pretende construir dez mil novas casas de colonos israelenses na região e legalizar nove postos avançados.
O Brasil, em conjunto com o México, Argentina e Chile também condenou a iniciativa de Tel Aviv, sinalizando que "as medidas unilaterais constituem graves violações do Direito Internacional e das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas".