Panorama internacional

Prisioneiro de guerra ucraniano fala da ligação entre britânicos e canadenses e as forças da Ucrânia

Um militar ucraniano capturado perto de Avdeevka disse a um correspondente da Sputnik como a interação é realizada com oficiais e especialistas britânicos e canadenses que lutam pelo regime de Kiev em várias partes do front.
Sputnik
"Eu tive que me cruzar com os canadenses perto de Kherson que estavam acompanhados por engenheiros. E com os britânicos. Eles trabalhavam principalmente com fuzileiros navais. Aqui [em Avdeevka] eu não precisei os observar, porque fiquei aqui por um tempo muito curto. Fui ferido e logo fui parar no cativeiro", disse o prisioneiro de guerra ucraniano.
De acordo com o prisioneiro, na localidade e nas condições em que ele observou os militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), é impossível treinar pessoal, então eles não instruíram, participando diretamente das hostilidades. "Os canadenses entraram em posições com as nossas [forças]. E os britânicos também."
"Eles vieram várias vezes com os fuzileiros navais. Um par de vezes dispararam um Javelin, mas principalmente com metralhadoras. Havia de duas a três pessoas [estrangeiras] nesse grupo. Os restantes eram os nossos [ucranianos] fuzileiros navais".
"Penso que eles [britânicos] eram mais próximos de oficiais. Porque os soldados nunca trabalharam dessa forma. Tinham sempre um intérprete com eles. O intérprete se comunicava com eles e eles entravam como um grupo, praticavam certas situações e saíam".
"Não aconteceu de nos cruzarmos. A gente ficou encarregado pela retenção, e eles vinham resolver situações e depois iam embora. Eles conversavam pouco com os militares ucranianos. Lá estava perto [das posições russas], apenas 400 metros, então havia pouca conversa".
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"Eles falavam principalmente um com o outro […]. E os canadenses estavam se afastando ainda mais de nossas posições. Resolviam o problema. Teve um dia em que uns deles foram atingidos por um cassetete [bastão expansível tático], daí foram evacuados", acrescentou o prisioneiro.
O prisioneiro de guerra acredita que agora mais ucranianos começaram a viajar para o exterior para treinamento. "Eu cheguei encontrar com os caras que foram ser treinados no Reino Unido. Se uma pessoa não serviu, ela recebe treinamento elementar para uma unidade de tiro das Forças Armadas ucranianas, para que possa lidar com armas", disse o militar ucraniano.
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