"Eles estão alegando que estão informando a Rússia, o que não é verdade", disse Polyanskiy a repórteres.
A reunião no Conselho de Segurança da ONU solicitada pela Rússia com relação ao ataque terrorista aos gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream 2 ocorre nesta terça-feira (21).
Anteriormente, a Rússia apresentou um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU pedindo ao secretário-geral da organização que criasse uma comissão independente para investigar o ataque aos gasodutos Nord Stream.
O representante permanente da China na ONU, Zhang Jun, já afirmou que a China apoia o projeto russo.
De acordo com o projeto de resolução, o Conselho de Segurança pede ao secretário-geral "que crie urgentemente uma comissão internacional independente de inquérito" para uma investigação internacional abrangente e imparcial de todos os aspectos da sabotagem aos gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream 2.
O projeto pede a identificação de autores, patrocinadores, organizadores e cúmplices da sabotagem aos gasodutos.
Os ataques ocorreram em 26 de setembro de 2022, em dois gasodutos de exportação russos para a Europa ao mesmo tempo — Nord Stream 1 e Nord Stream 2. Alemanha, Dinamarca e Suécia não descartaram sabotagem. A operadora Nord Stream AG informou que o estado de emergência nos gasodutos é sem precedentes e é impossível estimar o tempo de reparo.
O gabinete do procurador-geral da Rússia abriu um processo sobre um ato de terrorismo internacional. Em 31 de outubro, o presidente russo, Vladimir Putin, informou que a Gazprom tinha permissão para inspecionar o local da explosão, e o chefe da empresa, Aleksei Miller, relatou a ele a inspeção. Putin também disse que a explosão do gasoduto é um óbvio ato de terrorismo.