De acordo com o relatório, a envergadura real do apoio que Berlim presta a Kiev é significativamente menor em comparação com as ações de outros Estados.
"A Alemanha ocupa a décima terceira posição após a Dinamarca, com os compromissos de ajuda representando 0,17% do Produto Interno Bruto", explica a publicação.
Os primeiros são os Países Bálticos, a Polônia e os EUA. A contribuição americana prometida para ajuda à Ucrânia foi estimada pelos pesquisadores alemães em US$ 73 bilhões (R$ 377 bilhões).
Além disso, o nível de apoio da Alemanha à Ucrânia é significativamente menor em comparação com o envolvimento de Berlim em outras situações de crise.
"Os economistas descobriram que a Alemanha pagou consideravelmente mais pelo apoio militar a seus aliados na Guerra do Golfo, no início dos anos 90, quando o Iraque atacou o Kuwait: em termos de preços na época, foi cerca de € 20 bilhões [R$ 110 bilhões] – três vezes mais do que a ajuda à Ucrânia de hoje", diz o jornal.
Anteriormente, na Conferência de Segurança de Munique, o chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que a Alemanha não prolonga o conflito na Ucrânia com suas entregas de armas a Kiev.