Panorama internacional

Nebenzya: investigação de europeus visa encobrir rastros dos EUA na sabotagem dos gasodutos

O trio investigativo formado por Dinamarca, Alemanha e Suécia está encobrindo os rastros deixados pelos Estados Unidos nas explosões dos gasodutos Nord Stream 1 e 2, disse o embaixador russo na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya.
Sputnik
Segundo o diplomata russo, Moscou não foi convidada para participar das investigações das explosões dos gasodutos, em 26 de setembro de 2022.

"As investigações que estão sendo realizadas pelos países escandinavos e pela Alemanha não apenas não são transparentes, como também é bastante claro que eles buscam apenas encobrir os rastros e defender seus velhos irmãos americanos", disse Nebenzya durante reunião do Conselho de Segurança da ONU, nesta terça-feira (21).

A reunião no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) solicitada pela Rússia com relação ao ataque terrorista aos gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream 2 ocorre nesta terça-feira (21).
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No início deste mês, o jornalista norte-americano vencedor do Prêmio Pulitzer, Seymour Hersh, publicou uma matéria detalhando como os mergulhadores da Marinha dos EUA supostamente teriam plantado explosivos sob os gasodutos Nord Stream (Corrente do Norte), que teriam sido ativados pela Noruega três meses depois.
Ainda segundo o jornalista, o presidente dos EUA, Joe Biden, supostamente teria decidido sabotar os gasodutos Nord Stream após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de Segurança Nacional, diz a matéria baseando-se em informações privilegiadas de uma fonte.
O governo dos EUA negou repetidamente o envolvimento na explosão dos gasodutos russos. Já a Rússia apresentou um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU pedindo ao secretário-geral da organização que criasse uma comissão independente para investigar o ataque aos gasodutos Nord Stream.
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