Panorama internacional

Ocidente deve cruzar 'linhas vermelhas' em relação ao apoio militar à Ucrânia, diz líder lituano

Os países apoiadores da Ucrânia devem abandonar todas as restrições com relação apoio militar e fornecer rapidamente a Kiev as armas que necessite no conflito com Moscou, disse o presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda.
Sputnik
"É muito importante que cruzemos essas linhas vermelhas, que estão em nossas mentes e não existem na realidade. Talvez, às vezes, a Rússia tenta estabelecer essas linhas vermelhas em vez de nós", disse Nauseda à emissora CNN na segunda-feira (20).
Ele disse que sua "mensagem" para o Ocidente era: "Não perder tempo. [Para que] seja decisivo, seja unido e teme decisões o mais rápido possível" na entrega de armas ao governo de Kiev.
O líder da Lituânia – país báltico que faz parte da OTAN e da União Europeia (UE) – saudou a visita surpresa do presidente dos EUA Joe Biden à capital ucraniana que ocorreu na manhã da segunda-feira (20), dizendo que isso enviou uma forte mensagem de união aos aliados e foi a prova de que a Ucrânia não seria abandonada pelo Ocidente.
Biden chegou à capital ucraniana para se encontrar com seu homólogo Vladimir Zelensky, e anunciar um novo pacote de ajuda militar que incluirá munição de artilharia, sistemas antitanque e radares de vigilância aérea no valor de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões).
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Depois de garantir promessas de enviar tanques de batalha principais de seus apoiadores dos países ocidentais no mês passado, o governo ucraniano de Zelensky intensificou seu apelo por aviões de guerra, incluindo F-16 dos EUA e mísseis de longo alcance.
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