Operação militar especial russa

Elon Musk diz que ninguém 'pressiona' mais o conflito na Ucrânia do que Victoria Nuland

CEO do Twitter, Elon Musk voltou a falar nesta quarta-feira (22) sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Sputnik
Ninguém "está pressionando mais pelo conflito na Ucrânia" do que a subsecretária de Estado para Assuntos Políticos dos EUA, Victoria Nuland, afirmou Elon Musk em uma série de publicações em suas redes sociais.

A declaração de Musk veio em resposta a uma reportagem da mídia americana sobre a reação da Rússia aos comentários recentes de Nuland, que declarou apoio aos ataques na Crimeia.
Para o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, as declarações de Nuland confirma, o envolvimento íntimo dos Estados Unidos no conflito na Ucrânia.
Ontem (21), o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, também criticou Nuland nominalmente por seu papel na promoção de conflitos, alegando que ela e outras autoridades americanas estão "obcecadas" em empurrar a Ucrânia para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
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Victoria Nuland ocupou cargos no governo dos EUA, incluindo Embaixadora da OTAN, porta-voz do Departamento de Estado e secretária de Estado Adjunta para Assuntos Europeus e Eurasiáticos.
Em 2014, uma conversa vazada supostamente entre Nuland e o então embaixador dos EUA na Ucrânia, Geoffrey Pyatt, revelou que as autoridades americanas estavam discutindo quem eles gostariam de ver assumir o poder na Ucrânia entre os líderes da oposição.
Em janeiro de 2022, Nuland disse que o gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) "não avançaria" se a Rússia lançasse uma operação na Ucrânia, prenunciando a responsabilidade dos EUA pelo ataque revelado pelo jornalista Seymour Hersh no início deste mês.
Nuland é uma diplomata de carreira, embora tenha ligações com o lobby das principais empresas produtoras de armas em seu país, incluindo General Dynamics, Northrop Grumman e outras corporações.
A subsecretária de Estado para Assuntos Políticos Victoria Nuland em Washington, 26 de janeiro de 2023
A Crimeia se tornou uma região russa em março de 2014 após um referendo depois do golpe de Estado na Ucrânia. No referendo, 96,77% dos eleitores na Crimeia e 95,6% na maior cidade da península, Sevastopol, votaram a favor de se tornarem parte da Rússia.
A Ucrânia ainda considera a Crimeia seu território temporariamente ocupado e muitos países ocidentais apoiam Kiev nesta questão.
Por sua vez, a liderança russa declarou repetidamente que os residentes da Crimeia votaram pela reunificação com a Rússia de forma democrática, em total conformidade com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.
Segundo o presidente russo Vladimir Putin, a questão da Crimeia está "encerrada para sempre".
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