Durante a reunião entre Joe Biden e os países do flanco oriental da OTAN, a Lituânia, representada pelo presidente Gitanas Nauseda, pediu aos Estados Unidos que implantem equipamento militar adicional da Aliança Atlântica, como lançadores múltiplos de foguetes Himars ou helicópteros de ataque, nos países bálticos.
"Falei sobre a implantação dos chamados facilitadores críticos, isso inclui sistemas de vigilância do espaço aéreo, helicópteros de ataque, artilharia HIMARS [...] dificilmente podemos comprar isso, mas pode ser implantado [por aliados] no Báltico em formas de rotação", afirmou Nauseda citado pela Reuters.
Biden se encontrou com os líderes da "linha de frente" da aliança militar transatlântica, chamados Bucareste Nove (B9), para mostrar apoio à sua segurança, um dia depois de retornar de uma visita surpresa a Kiev.
"A presença de Biden em Kiev e Varsóvia envia um sinal claro para nosso povo e para o povo da Europa de que a presença dos EUA estará lá nos próximos anos", afirmou o presidente da Estônia, Alar Karis, após a reunião.
Alguns dos líderes na reunião discutiram a perspectiva de que, após uma cúpula da OTAN planejada para julho na capital da Lituânia, Vilnius, a Ucrânia estaria "vários passos mais perto" de se tornar membro da aliança militar, disse Nauseda.