Durante a reunião na tarde de hoje (22) no Palácio Presidencial polonês, a Hungria foi representada pela presidente do país, Katalin Novák, uma vez que o primeiro-ministro, Viktor Orbán, não quis comparecer.
Em uma coletiva de imprensa também hoje, o ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto, reiterou o desejo de Budapeste de ver o fim dos combates e o início das negociações de paz.
"Tendo visto e ouvido os discursos dos presidentes dos EUA e da Rússia ontem [21], acho que eles teriam prestado um serviço muito maior à humanidade conversando uns com os outros. [...] É necessário pôr fim a este [conflito] imediatamente, porque se um cessar-fogo e os diálogos de paz não acontecerem neste momento, haverá um grande problema", disse o diplomata húngaro.
O ministro também enfatizou que "todos os dias" a crise continua, "pessoas morrem, famílias são dilaceradas, famílias precisam fugir" e o mundo corre o risco de entrar na "25ª hora" de uma possível crise nuclear.
Biden se reuniu com os chamados Bucareste Nove (B9) – grupo de aliados da OTAN do Flanco Oriental que conta com Bulgária, República Tcheca, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia e Eslováquia – na presença do secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.