O Pentágono informou no início de fevereiro que os EUA e as Filipinas chegaram a acordo para permitir o acesso de militares estadunidenses a quatro novas bases nas Filipinas, além de outras cinco bases já acordadas.
"A China está seguindo as tendências acima mencionadas com grande atenção e expressa séria preocupação a esse respeito. Acreditamos que a cooperação em defesa e segurança entre os países deve sempre ajudar a proteger a paz e a estabilidade na região e não deve ser dirigida contra outros países ou prejudicar seus interesses", disse Tan Kefei.
Ele acrescentou que os EUA buscam continuamente aumentar sua presença militar na região e travar um confronto entre blocos, o que vai levar a uma escassez de confiança ainda maior.
"Isto prova mais uma vez que os EUA são o fator mais perigoso e a maior fonte de caos, exacerbando as tensões regionais e minando a paz e a estabilidade regionais. Esperamos que os países da região vejam claramente o verdadeiro objetivo dos EUA de manter seu domínio, para que não sejam arrastados pelo caminho errado do confronto entre blocos e dos 'jogos de soma zero' por Washington", enfatizou ele.
O Pentágono observou que "a aliança filipino-americana resistiu ao teste do tempo e permanece indestrutível". O chefe do Pentágono, Lloyd Austin, disse que os EUA não querem implantar permanentemente suas Forças Armadas nas Filipinas.
O Acordo de Cooperação Reforçada de Defesa (EDCA, na sigla em inglês) entre os EUA e as Filipinas foi concluído em 2014 e permite que os militares norte-americanos utilizem bases filipinas.