A declaração conjunta dá a entender que essa ajuda se somará aos vultosos pacotes militares fornecidos por membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) desde quando a Rússia iniciou sua operação militar especial na Ucrânia, em 24 de fevereiro passado.
"Para 2023, com base nas necessidades do governo ucraniano, aumentamos nossos compromissos de apoio orçamentário e reservamos US$ 39 bilhões", diz o documento.
Esses compromissos e seu rápido cumprimento, diz o texto, "permitem às autoridades [ucranianas] garantirem o funcionamento do governo, continuarem prestando serviços básicos, levarem a cabo a reparação da infraestrutura danificada e estabilizarem a economia", assim como apoiarem a Ucrânia "em seus esforços de proteção" de seu território.
"Esta ajuda financeira é uma adição à nossa assistência militar vital, assim como a capacitação das forças ucranianas, a ajuda humanitária e a cooperação para o desenvolvimento", indicou o comunicado.
Além disso, os países do G7 reiteraram seu "firme apoio a uma estreita colaboração entre o FMI [Fundo Monetário Internacional] e a Ucrânia" e instaram a que um programa do fundo se implemente no país até "fins de março de 2023".
No que se refere à restauração da infraestrutura da Ucrânia, o G7 se pronunciou a favor de continuar seus "esforços definidos para ajudar a Ucrânia a reparar sua infraestrutura de importância crítica [...], em particular por meio de uma plataforma interinstitucional de coordenação de doadores".
Os países do G7, segundo o documento, têm planejado coordenar suas ações com o Banco Mundial, o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) e o Banco Europeu de Inversões.
O G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Seis desses países são membros da OTAN.