Panorama internacional

No FMI, ministro da Alemanha diz que mais ações têm de ser feitas para 'isolar Rússia completamente'

Em reunião do Fundo Monetário Internacional, ministro das Finanças alemão disse que Berlim está apoiando plenamente a Ucrânia, e que é hora de outros países que fazem parte da organização ajudarem com o mesmo afinco também.
Sputnik
Nesta quinta-feira (23), após uma reunião do G7 na cidade indiana de Bengaluru, o ministro das Finanças alemão, Christian Lindner, disse que a Alemanha já está apoiando fortemente a Ucrânia e agora outros países devem fazer sua parte, segundo a Reuters.

"A Alemanha já está fortemente comprometida e agora outros internacionais também devem fazer suas contribuições. Não é tarefa de apenas alguns países, mas de todos os membros do FMI", afirmou Lindner citado pela mídia.

O ministro também disse que apoio financeiro adicional para o FMI está trabalhando em um novo programa de apoio de € 15 bilhões (R$ 77 bilhões) que Berlim apoia, disse o ministro das Finanças, acrescentando que deve haver uma "partilha justa de encargos e riscos".
A autoridade também enfatizou que a pressão sobre a Rússia deve ser mantida alta: "Temos que fazer mais esforços para isolar completamente a Rússia dos mercados internacionais", afirmou.
Também durante a reunião em Bengaluru, países do G7 anunciaram que planejam destinar US$ 39 bilhões (cerca de R$ 200 bilhões) em ajuda financeira a Kiev neste ano.
Panorama internacional
G7 prevê cerca de R$ 200 bilhões em ajuda financeira à Ucrânia em 2023
Até o momento, países do Ocidente já enviaram US$ 120 bilhões (R$ 614 bilhões) em ajuda militar ou humanitária à Ucrânia. O fluxo de dinheiro é 20 vezes maior que a estimativa de quanto a ONU precisa para alimentar, durante um ano, a população mais vulnerável do planeta, espalhada em todos os continentes, conforme noticiado.
Comentar