A reação do partido governista se deu por uma irritação com um comentário do chefe de política externa da UE, Josep Borrell, de que a esquerda espanhola seria ingênua por sugerir que o fim do fornecimento de armas à Ucrânia estimularia negociações de paz de Kiev com Moscou.
"Se ele acredita que diminuir a escalada e buscar caminhos de diálogo para construir a paz é ingênuo, isso é com ele", disse um integrante do Podemos ao portal Euractiv.
"A paz chegará mais cedo ou mais tarde", disse a fonte, acrescentando que "a questão é quanta morte e destruição Borrell e a UE estão dispostos a aceitar até agora".
Questionado sobre se poderia haver diálogo sem força militar, a fonte do Podemos teria dito que "não se entra em um diálogo sincero da noite para o dia, por isso pedimos que sejam criadas as condições que permitam o diálogo no futuro".
Uma das condições é garantir um cessar-fogo na Ucrânia para interromper a perda de vidas e a destruição e marcar uma virada no conflito, que entrará em seu segundo ano ainda nesta semana.
Na sexta-feira (24), a China vai apresentar uma posição consolidada sobre o conflito ucraniano, e a expectativa é que Pequim traga um plano de paz. No sábado passado (18), Wang Yi, diretor do Gabinete da Comissão Central de Relações Exteriores do Partido Comunista da China, disse que, mesmo nas situações mais difíceis, "a paz deve ter uma chance". Ele observou que o documento será baseado nas propostas do presidente chinês, Xi Jinping, para restaurar a paz.
Os EUA afirmaram que só vão se manifestar sobre a proposta após obterem informações relativas aos termos.