Operação militar especial russa

Envio de pilotos da OTAN à Ucrânia indicará participação direta da aliança no conflito, diz senador

O senador russo Aleksei Pushkov advertiu que o envio de pilotos de caça da OTAN à Ucrânia indicará que se iniciou a participação direta da aliança no conflito.
Sputnik
Anteriormente, o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, afirmou que Londres não forneceria a Kiev caças Eurofighter Typhoon em um futuro próximo, pois isso exigiria o envio de especialistas, como pilotos e engenheiros, à Ucrânia.

"A essência do problema do fornecimento de caças não é que os países da OTAN não queiram enviar os aviões à Ucrânia, mas que eles teriam que enviar suas tripulações para lá. E o envio de pilotos e sua participação nas hostilidades significaria a entrada da OTAN no conflito", declarou Pushkov.

Pushkov ainda observou que é impossível treinar pilotos ucranianos para voarem no F-16 ou Rafale a curto prazo.

Operação especial russa

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Volnovakha, Mariupol e Svyatogorsk, bem como toda a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, RPL e regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Federação da Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia. Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro de 2022.
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