Em comunicado, a Polícia de Berlim informou que havia restrições à presença de uniformes militares, insígnias, fitas de São Jorge, as letras Z e V e outros símbolos que remetessem a um apoio à Rússia diante da operação militar na Ucrânia.
No entanto, mesmo assim foram vistos ativistas com bandeiras da Rússia em protesto contra as sanções e contra o extenso envio de armas ao regime de Kiev.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, e a ministra de Relações Exteriores, Annalena Burbock, foram alvos dos manifestantes e comparados ao ex-ditador Adolf Hitler.
A deputada Sahra Wagenknecht foi uma das organizadores do protestos, junto à jornalista e ativista de direitos humanos Alice Schwarzer.
"Hoje, mais de 50.000 pessoas compareceram à nossa manifestação pela paz em Berlim. O evento mostrou que somos muitos. Um muito obrigado a todos que estiveram lá!", disse Wagenknecht no Twitter.
Turquia e China se movimentam para mediar conflito ucraniano
Enquanto a União Europeia, os Estados Unidos e o Canadá seguem endurecendo as sanções contra a Rússia, países como Turquia, China e Brasil se movimentam para tentar mediar o conflito.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, teve uma conversa por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, na sexta-feira (24) e afirmou que está pronto para contribuir para a retomada das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.
No mesmo dia, o Ministério das Relações Exteriores da China disse em um documento de posição sobre a situação na Ucrânia que o diálogo e as negociações são a única saída para o conflito.
Pequim afirma que a segurança regional não pode ser alcançada fortalecendo ou mesmo expandindo blocos militares. A China aponta que para resolver a crise ucraniana é necessário abandonar a mentalidade da Guerra Fria e respeitar os legítimos interesses de segurança de todos os países.
10 de fevereiro 2023, 20:31