Ciência e sociedade

Departamento de Energia dos EUA sustenta hipótese que COVID-19 'vazou de laboratório', diz mídia

O Departamento de Energia dos EUA, que administra uma rede de laboratórios nacionais de biopesquisa, juntou-se ao FBI para afirmar que a pandemia de COVID-19 surgiu de um tubo de ensaio em um laboratório de Wuhan, informou a mídia norte-americana neste domingo (26), citando um documento confidencial.
Sputnik
O documento secreto, com menos de cinco páginas, foi fornecido à Casa Branca e alguns membros selecionados do Congresso dos EUA como uma atualização de um relatório de inteligência de 2021, que dizia que o Departamento de Energia não tinha certeza sobre a origem do vírus, disse o jornal.
O Departamento de Energia e o Escritório Federal de Investigação agora sugerem que o surto resultou de um acidente em um laboratório em Wuhan, que a mídia diz ser o centro da pesquisa de coronavírus da China.
Quatro outras agências federais dos EUA, juntamente com um painel nacional de inteligência, acreditam que o novo coronavírus decorreu da transmissão natural, enquanto a Agência Central de Inteligência e outra agência que as autoridades se recusaram a identificar permanecem indecisas.
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De acordo com as pessoas que leram o relatório, o Departamento de Energia fez o julgamento com "pouca confiança", informou a mídia. A conclusão é supostamente baseada em novas informações que as autoridades norte-americanas, que conversaram com o The Wall Street Journal, se recusaram a elaborar. A atualização também reafirmou a crença da agência de que a COVID-19 não foi resultado de um programa chinês de armas biológicas.
O relatório de inteligência dos EUA de 2021 concluiu que o vírus circulou pela primeira vez em Wuhan no máximo em novembro de 2019. A comunidade científica e política dos Estados Unidos discute desde então se ele escapou de um laboratório ou emergiu naturalmente e saltou de um animal infectado para um humano.
A China repetidamente criticou as sugestões de que seu programa de pesquisa biológica poderia ter sido a origem do surto que matou milhões de pessoas em todo o mundo desde que a Organização Mundial da Saúde (OMC) declarou o início da pandemia de COVID-19 em março de 2020.
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