Panorama internacional

Trump ataca Biden por 'forçar a união' entre Rússia e China: 'Perigoso para os EUA'

Trump não pareceu impressionado com as ações da atual administração dos EUA, lamentando que eles basicamente fizeram o que deveriam ter evitado a todo custo – "forçaram" a Rússia e a China a se unir.
Sputnik
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, opinou sobre várias questões políticas globais durante uma entrevista com o comentarista político Glenn Beck.
O ex-presidente comentou as revelações sobre os Estados Unidos terem supostamente orquestrado a destruição dos gasodutos Nord Stream 1 e 2 (Corrente do Norte 1 e 2) e a aparente melhora nas relações entre Rússia e China.
"Aprendi isso quando era um jovem estudante estudando história: nunca deixe a China e a Rússia se unificarem", relembrou Trump. "E nós os deixamos se unificar. Nós os forçamos a uma unificação, e isso é a coisa mais perigosa que pode acontecer ao nosso país".
Trump repreendeu a atual liderança dos EUA por empurrar Moscou e Pequim para uma situação em que os dois teriam que cooperar mais estreitamente, algo que ele pontuou, dada a melhora nas relações entre China e Rússia, como uma ameaça aos Estados Unidos.

Gasodutos Nord Stream

Quando Beck perguntou se ele acreditava nas matérias sobre os EUA estarem por trás da sabotagem ao Nord Stream 1 e 2, Trump parecia relutante em colocar a culpa em alguém, argumentando que vários países poderiam ter feito isso, mas ele insistiu que a Rússia não tinha nada a ver com o caso.
"Poderíamos ter sido nós [EUA] e poderia ter sido a Ucrânia, e poderia ter sido algum terceiro país que quer ver problemas", disse Trump. "O único grupo que não foi, é a Rússia – você sabe, eles culpam a Rússia de ter fazer isso – esta foi a principal fonte de renda maciça para eles. Eles não explodiriam para defender um ponto, essa é a única coisa que posso te dizer com certeza."
Em fevereiro, o jornalista investigativo norte-americano, Seymour Hersh acusou a liderança dos EUA de planejar a destruição dos gasodutos Nord Stream 1 e 2 no final de setembro de 2022.
Citando fontes familiarizadas com o planejamento da operação, o jornalista disse que a operação secreta envolveu mergulhadores da Marinha dos EUA plantando cargas explosivas nos gasodutos durante o verão de 2022 para serem detonadas remotamente três meses depois.
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