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Atividades de mobilização em Taiwan são obra dos EUA, diz especialista

Especialista em relações entre a China continental e Taiwan Bi Dianlong acredita que uma unificação pacífica de Taiwan com a China continental é o modelo que melhor atende aos interesses dos taiwaneses, enquanto as atividades de mobilização na ilha se realizam sob pressão dos EUA e podem levar o ambiente regional para uma linha perigosa.
Sputnik
Em 21 de fevereiro, o Ministério da Defesa de Taiwan apresentou um projeto de emendas à Lei de Prontidão para Mobilização Geral, que reforça o controle sobre os sistemas e equipamentos de telecomunicações da ilha como parte das atividades de mobilização.
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Anteriormente, o tempo de serviço dos recrutas taiwaneses foi aumentado. As medidas vêm em meio ao aumento das visitas a Taiwan de legisladores e militares dos EUA (tanto antigos como da ativa).

"A unificação pacífica das duas margens do estreito de Taiwan [China continental e Taiwan] é o modelo que mais corresponde aos interesses do povo de Taiwan, e é também o caminho ao qual as autoridades taiwanesas devem aspirar. No entanto, Taiwan está agora se ocupando em questões de armas e mobilização, pela propaganda está jogando pessoas no abismo do desastre e fala sobre a necessidade de fazer guerra com a China continental, o que está acontecendo principalmente sob influência dos EUA", disse Bi Dianlong à Sputnik.

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O especialista destacou que os planos estratégicos dos EUA e as informações divulgadas pela liderança estadunidense, tais como o fornecimento de US$ 10 bilhões (R$ 52 bilhões) de ajuda militar a Taiwan durante cinco anos e a criação de um forte arsenal militar em Taiwan, indicam que o objetivo dos EUA é agravar a situação regional e conter o desenvolvimento da China continental.
Sem dúvida, estas intenções são diametralmente opostas aos interesses do povo de Taiwan.
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"Se as autoridades taiwanesas atuais vão realizar uma mobilização e se preparar para a guerra de acordo com os planos dos EUA, não deixando escolha ao povo taiwanês, não admitindo a ideia de uma unificação pacífica [de Taiwan com a China continental], forçarem o povo a tomar um lugar na 'máquina militar que luta pela independência de Taiwan', o ambiente regional vai se aproximar de uma linha ainda mais perigosa", acrescentou Bi Dianlong.

A China reivindica Taiwan, cuja independência nunca reconheceu, sublinhando que um dia eles estão destinados à reunificação.
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