A mensagem de Washington foi transmitida através de seu homólogo iraquiano Fuad Hussein, que recentemente voltou de uma viagem à capital norte-americana, disse Amir-Abdollahian ao canal de TV Al-Alam no domingo (26).
Ele também sublinhou que a República Islâmica sempre foi a favor do caminho das soluções diplomáticas.
"Sempre acolhemos o caminho da diplomacia e da negociação. Estamos nas negociações e não nos distanciamos delas", garantiu o chanceler iraniano.
Ele acrescentou que seu país está pronto para trabalhar para um acordo sobre o JCPOA com base nos resultados das negociações realizadas em Viena (Áustria), bem como nos contatos entre o Irã e os EUA através de um intermediário sob a forma de "documento não oficial".
Neste sentido, ressaltou que qualquer acordo deste tipo deve garantir os interesses de todas as partes, respeitando também "as linhas vermelhas" do Irã.
Em 2015, o Irã assinou o JCPOA com o grupo de países P5+1 (Estados Unidos, China, França, Rússia, Reino Unido — mais Alemanha) e a União Europeia (UE) exigiu que o Irã limitasse seu programa nuclear e reduzisse severamente suas reservas de urânio em troca de alívio das sanções, incluindo o levantamento do embargo de armas cinco anos após a adoção do acordo.
Em 2018, os EUA abandonaram sua posição conciliatória sobre o Irã, retirando-se do JCPOA e implementando políticas de linha dura contra Teerã, levando o Irã a abandonar amplamente suas obrigações sob o acordo.