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Governo Lula acerta retorno de impostos sobre combustíveis, com alíquotas diferentes

Retorno da tributação será de forma gradual para não gerar um aumento abrupto. Serão cobrados percentuais maiores para combustíveis fósseis, como a gasolina, e menores para os biocombustíveis, como o etanol.
Sputnik
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu pela volta da cobrança de impostos sobre a comercialização da gasolina e do etanol no país. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (27), após uma reunião do presidente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
A cobrança, no entanto, terá alíquotas diferentes para os tipos de combustível. Serão cobrados percentuais maiores para combustíveis fósseis, como a gasolina, e menores para os biocombustíveis, como o etanol. Segundo informou a Folha de S.Paulo, a ideia é compatibilizar as prioridades financeiras com as da agenda ambiental do governo.
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A decisão do governo está alinhada à proposta do Ministério da Fazenda de arrecadar R$ 28 bilhões até o fim deste ano. A decisão não abrange a reoneração do diesel e do gás natural veicular (GNV), que ficou acertada para dezembro. Ademais, o acerto prevê uma volta gradual da cobrança de PIS e Cofins.
O retorno da tributação de forma gradual é uma demanda da ala política do governo, que é contra o retorno integral da cobrança para não gerar mais inflação e para não levar a um aumento abrupto no preço da gasolina e do etanol.
Em janeiro de 2022, o então presidente, Jair Bolsonaro (PL), zerou os impostos para combustíveis até dezembro desse ano. Após tomar posse, no mês passado, Lula decidiu prorrogar a isenção por meio de uma medida provisória, que expira em 1º de março.
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