Panorama internacional

Hungria apoia plano da China para a paz na Ucrânia

A Hungria considera importante o plano da China para resolver pacificamente o conflito na Ucrânia e o apoia, declarou o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, nesta segunda-feira (27).
Sputnik
"Precisamos de um cessar-fogo e do início das conversações de paz, a Hungria pede paz em todos os fóruns internacionais. Vejo que a maioria dos estados apoia a paz, e a Hungria não pode se isolar da maior parte do mundo. [...] O plano de paz é importante, e nós o apoiamos", disse Orbán em um discurso ao Parlamento.
Além disso, o primeiro-ministro húngaro afirmou que apoia a iniciativa de vários deputados de adotar uma resolução do Parlamento do país que estabelece que Budapeste ficará fora do conflito ucraniano e continuará aderindo à posição de que as negociações de paz são necessárias.
Ele enfatizou que a Hungria "sofre provocações todos os dias" e pediu aos deputados que não sucumbam a elas e continuem "defendendo os interesses nacionais húngaros na arena internacional".
Panorama internacional
Brasil emerge como representante do Sul Global na questão ucraniana, diz especialista

China se movimenta para mediar conflito ucraniano

Enquanto a União Europeia, os Estados Unidos e o Canadá seguem endurecendo as sanções contra a Rússia, países como Turquia, China e Brasil se movimentam para tentar mediar o conflito.
Na última semana, o Ministério das Relações Exteriores da China disse, em um documento de posição sobre a situação na Ucrânia, que o diálogo e as negociações são a única saída para o conflito.
Pequim afirma que a segurança regional não pode ser alcançada fortalecendo ou mesmo expandindo blocos militares. A China aponta que para resolver a crise ucraniana é necessário abandonar a mentalidade da Guerra Fria e respeitar os legítimos interesses de segurança de todos os países.
O país destacou 12 pontos-chave para a solução da crise na Ucrânia: respeitar a soberania de todos os países; abandonar a mentalidade da Guerra Fria; cessar as hostilidades; retomar as negociações de paz; resolver a crise humanitária; proteger civis e prisioneiros de guerra; manter a segurança das usinas nucleares; reduzir riscos estratégicos; facilitar as exportações de cereais; acabar com as sanções unilaterais; manter as cadeias industriais e de abastecimento estáveis; e promover a reconstrução pós-conflito.
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia realiza sua operação militar especial na Ucrânia, alegando que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) — inicialmente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos e integradas ao território russo em setembro passado após referendos separados — precisavam de ajuda contra o genocídio promovido pelo regime de Kiev.
Comentar