O anúncio foi feito durante uma audiência do Comitê Orçamentário da Câmara dos Representantes do Japão (a câmara baixa do parlamento japonês).
"Para fortalecer as capacidades das Forças de Autodefesa do país, estamos considerando a aquisição de 400 mísseis de cruzeiro Tomahawk", disse Hamada.
As palavras do chefe da Defesa do Japão atraíram críticas fortes da oposição, que pediu ao primeiro-ministro que explique como é que surgiu um número tão preciso.
"Estamos considerando a compra de 400 mísseis, no máximo", esclareceu o primeiro-ministro Kishida.
Na semana passada, o ministro da Defesa, Yasukazu Hamada, anunciou planos das autoridades de assinar um contrato com os EUA para a compra destes mísseis.
A aquisição vai ser realizada através do sistema de "assistência militar estrangeira", que é habitualmente usado para equipamento de defesa fabricado nos EUA.
As autoridades esperam que o contrato seja assinado já no ano fiscal de 2023, que começa em 1º de abril.
A mídia japonesa noticiou anteriormente que o Japão quer comprar até 500 mísseis desse tipo dos EUA até 2027.
Supõe-se que os Tomahawk sejam parte de um programa para melhorar a capacidade da Força de Autodefesa japonesa de retaliar contra bases inimigas.