"[A Ucrânia] espera que o governo sul-coreano possa encontrar uma solução que lhe permita fornecer armas letais à Ucrânia", disse o embaixador.
O diplomata pediu consultas diretas sobre o assunto com o Ministério da Defesa da Coreia do Sul e sua agência estatal de aquisição de armas.
Ponomarenko enfatizou a necessidade de tal assistência externa "sem demora" para apoiar as capacidades de combate da Ucrânia.
Ele também apelou para sanções mais duras contra Moscou, impondo a proibição total das importações de petróleo russo e desconectando todos os bancos russos do sistema de pagamentos globais.
De acordo com a Yonhap, Seul mantém sua posição de que qualquer fornecimento direto de armas à Ucrânia é impossível, mas pretende continuar prestando ajuda humanitária a Kiev.
No ano passado, foi fornecida ajuda no valor de US$ 100 milhões (R$ 521 milhões), inclusive medicamentos, ambulâncias, computadores e geradores elétricos.
Este ano, o Ministério das Relações Exteriores da Coréia do Sul já prometeu mais US$ 130 milhões (cerca de R$ 677 milhões) de ajuda humanitária para Kiev.
A Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.