"O voto do embaixador do Brasil [Ronaldo Costa Filho] na Organização das Nações Unidas, na semana passada, condenando a Rússia de forma unilateral, não apenas jogou o país na vala comum da manipulação midiática internacional, mas também nos retirou qualquer capacidade de envolvimento positivo na resolução do conflito, que poderá levar à aniquilação da humanidade", criticou.
"Ao desconhecer qualquer legitimidade no pleito de um dos contendores, é o Brasil que – de plano – se retira qualquer possibilidade de contribuir para a resolução do conflito, na medida em que reconhecer algum grau de legitimidade nos pleitos adversários é condição 'sine qua non' [elementar] para a mediação de qualquer embate", argumentou.
"Desde então, a população russa em Donbass passou a ser alvo de verdadeira limpeza étnica por parte do governo filonazista, não tendo o Ocidente movido uma palha para conter o genocídio, embora a isso se houvesse comprometido pelos Acordos de Minsk, que se revelaram verdadeiro embuste promovido pelas potências garantes, França e Alemanha, historicamente derrotadas em suas tentativas de vencer a Rússia e, aparentemente, com isso jamais conformadas."