De acordo com o diretor-geral da Federação das Indústrias Norueguesas, Stein Lier-Hansen, devido à situação atual em torno dos países nórdicos, o país considerará "todas as possibilidades".
Lier-Hansen admitiu que os reatores nucleares dos EUA em portos noruegueses "dificilmente serão uma realidade antes de 2035", devido às questões práticas a serem consideradas, incluindo o esclarecimento das responsabilidades, operações e gerenciamento dos gastos.
Além disso, há questões de aceitação local, já que a quantidade de submarinos nucleares dos EUA na cidade ártica de Tromso nos últimos anos, tem causado um desconforto considerável, além da resistência da população.
Os noruegueses esperam usar as estruturas americanas para suprir suas necessidades, já que o país poderá ter de enfrentar a escassez no setor energético, além de problemas com a alta dos preços, além da tensão ecológica na região.
Em julho de 1968, o Exército dos EUA enviou a primeira planta nuclear flutuante do mundo, a Sturgis, ao canal do Panamá para ajudar a superar a escassez da hidroelétrica regional.
Em 2022, a NuScale Power e a empresa canadense Prodigy anunciaram um projeto conjunto para implantar uma planta flutuante com base em um reator modular pequeno da empresa norte-americana.