Panorama internacional

Stoltenberg diz que adesão da Ucrânia à OTAN é uma 'perspectiva distante'

Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, fala no Museu do Muro de Berlim no antigo posto fronteiriço Charlie em Berlim, Alemanha, 1º de dezembro de 2022
Os países da Aliança Atlântica já concordaram em aceitar a Ucrânia, mas o assunto não está na agenda agora, disse o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg.
Sputnik
"Os membros da OTAN haviam concordado anteriormente que a Ucrânia se tornaria membro de nossa aliança. Ao mesmo tempo, esta é uma perspectiva distante", disse ele durante uma visita à Finlândia.
De acordo com Stoltenberg, é importante para a OTAN apoiar a Ucrânia e ajudá-la a sobreviver "como um Estado soberano e independente".
Segundo ele, é necessário que, no final do conflito, a Ucrânia obtenha garantias da segurança do seu território, sendo possível através do fortalecimento das capacidades militares de Kiev.
Em 2008, os países da Aliança Atlântica confirmaram que a Geórgia e a Ucrânia teriam o direito de fazer parte da aliança, contudo, adiaram indefinidamente a questão.
Posteriormente, a OTAN por diversas vezes afirmou que não é o momento para a Ucrânia ingressar na aliança.
Soldado romeno com bandeira da OTAN
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A Suprema Rada emendou duas leis em dezembro de 2014, abandonando o status de não alinhamento do país. Em fevereiro de 2019, o parlamento ucraniano adotou emendas à Constituição, consagrando o caminho do país para a União Europeia (UE) e para a OTAN. A Ucrânia tornou-se o sexto Estado a receber o status de parceiro reforçado da OTAN.
A Ucrânia tornou-se o sexto Estado a receber o status de parceiro reforçado da OTAN.
A Rússia tem protestado contra a expansão da OTAN desde os anos 1990, considerando que a presença militar do bloco perto de suas fronteiras constitui uma ameaça direta ao país.
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