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Exército revoga decisão de Bolsonaro e decide acabar com mensagem de aniversário do golpe militar

Após o fim da ditadura em 1985, a mensagem de comemoração à data continuou a ser lida em quartéis e divulgada à sociedade, mas depois, em 1995 durante a gestão de FHC, a Ordem do Dia deixou de ser celebrada.
Sputnik
Este ano não haverá a leitura da Ordem do Dia alusiva ao dia 31 de março, aniversário do golpe militar no Brasil, segundo determinação do comandante do Exército, general Tomás Paiva.
De acordo com o UOL, a medida se deve a uma interpretação do comandante de que "o normal era não existir". Entretanto, desde o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) que a Ordem do Dia em comemoração à data não é lida, a celebração foi retomada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já no seu primeiro ano de governo, em 2019, relembra a mídia.
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Na época, o então porta-voz do Bolsonaro, general Otávio do Rêgo Barros, afirmou que o presidente tinha determinado "ao Ministério da Defesa que faça as comemorações devidas com relação ao 31 de março de 1964, incluindo a ordem do dia, patrocinada pelo Ministério da Defesa, que já foi aprovada pelo nosso presidente".
Escolhido para substituir o general Júlio César Arruda, demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o novo comandante tem dito aos seus subordinados que o momento é de "retomada da confiança" e busca de pacificação. A decisão, portanto, seria um aceno ao governo do petista, relata o portal.
Ainda segundo a mídia, em conversas reservadas, Tomás Paiva diz que não é segredo que a maioria dos militares votou em Bolsonaro, mas reforça que o momento é de pacificação das relações.
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