A empresa forneceria ao membro não identificado da Aliança Atlântica um batalhão de obuseiros montados em caminhões, no valor de US$ 119 milhões (R$ 619 milhões). A entrega dos sistemas ATMOS ocorreria em um período de dois anos, de acordo com o The Times of Israel.
"Estamos testemunhando uma trajetória de aumento da demanda por soluções avançadas de artilharia de militares de todo o mundo, incluindo países europeus e membros da OTAN, como parte de seus esforços para aumentar a eficácia de suas Forças Armadas", disse Bezhalel Machlis, presidente e CEO da Elbit.
O sistema ATMOS pode transportar 36 projéteis de 155 mm e atingir alvos a distâncias de até 40 quilômetros. Ele pode disparar seis tiros por minuto e pode ser montado na maioria dos caminhões off-road 8X8.
Apesar do país não ter sido revelado pela empresa, especula-se que seja a Dinamarca, uma vez que Copenhague afirmou que estava em negociações com a Elbit para uma nova artilharia móvel para preencher uma "lacuna crítica", depois de prometer todos os seus 19 obuseiros Caesar para a Ucrânia.
Em janeiro, o ministro da Defesa dinamarquês, Jakob Ellemann-Jensen, disse que as próximas aquisições são "importantes para a defesa da Dinamarca" e para que o país "seja capaz de cumprir seus compromissos com a OTAN": "A doação para a Ucrânia deixa uma lacuna crítica na capacidade de defesa", disse segundo o jornal israelense.
Além do suposto acordo com país escandinavo, a Elbit também anunciou hoje (2) que recebeu um contrato de US$ 120 milhões (R$ 624 milhões) para fornecer à Romênia torres não tripuladas, estações de armas controladas remotamente e sistemas de morteiros.