"Recrutamos o maior número possível de mercenários. São patrocinados pela CIA através de organizações fictícias. Isso mostra o desespero em que estamos", disse o especialista.
Segundo ele, os militares contratados são pessoas que ainda ontem usavam uniformes estadunidenses e agora são enviados à Ucrânia para realizar suas tarefas.
Sem sua ajuda, os combatentes da Forças Armadas da Ucrânia não podem usar a maior parte do equipamento fornecido pelo Ocidente por conta própria, explicou McGregor.
Também não são capazes de operar os novos tanques que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) vão fornecer em breve.
É por isso que está planejado enviar à Ucrânia instrutores europeus de países como a República Tcheca, Alemanha, Letônia, Lituânia, Noruega e Reino Unido, considera o coronel.
"A Ucrânia está sob nosso controle total, inclusive seu governo e militares [...] Decidimos conduzir este barco até o fim, não importa quantos icebergs estejam em seu caminho. Mas eu acredito que ele já atingiu um e está afundando", concluiu.
Moscou declarou repetidamente que a ajuda militar ocidental não augura nada de bom para a Ucrânia e apenas prolonga o conflito, enquanto os transportes com armas se tornam um alvo legítimo para a Força Aeroespacial russa.
Anteriormente, Putin disse que o Ocidente tenta criar um enclave antirrusso na Ucrânia para quebrar a Rússia e que a operação especial foi lançada para evitar isso.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, "inclusive não só fornecendo armas, mas treinando pessoal [...] nos territórios do Reino Unido, da Alemanha, da Itália e de outros países".