A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, instou os EUA em uma coletiva de imprensa em Pequim a "parar de abusar de várias desculpas para suprimir irracionalmente as empresas chinesas", segundo a AP News.
Na quinta-feira (2), Washington colocou 37 entidades da China e da Rússia em uma lista negra citando potenciais riscos à segurança nacional.
Mao ainda afirmou que Pequim "protegeria firmemente os direitos legítimos" de suas empresas, mas não informou nenhuma indicação de possível retaliação.
O gigante asiático retaliou as restrições anteriores dos EUA criando sua própria lista de "entidades não confiáveis" de empresas estrangeiras que podem colocar em risco a soberania nacional, a segurança ou os interesses de desenvolvimento chineses.
A Lockheed Martin e a Raytheon foram adicionadas à lista restrita no mês passado depois de fornecerem armas a Taiwan. As empresas estão impedidas de importar mercadorias para a China ou fazer novos investimentos no país.