Panorama internacional

Jornal chinês descreve 'única maneira' aplicada pelos EUA para resolver todos os problemas

Militares dos EUA em veículo militar perto de prisão atacada por militantes do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e outros países), província de Al-Hasakah, Síria, 8 de fevereiro de 2022
As tentativas dos EUA de resolver todos os seus problemas pela força militar são imprudentes e não resultam em nada de bom, aponta Global Times.
Sputnik
"A ideia de Washington de que a única maneira de resolver problemas é usar força militar é psicótico e triste", escreve o jornal chinês.
O autor do artigo também compara os Estados Unidos a um "martelo gigante", para o qual há apenas uma maneira de resolver conflitos – martelar os pregos, ou seja, usar o poder militar.
Entre as maneiras dos EUA para realizar políticas exclusivamente agressivas, destaca-se a imposição de sanções que, segundo o jornal, resultam na morte de milhões de pessoas, especialmente os pobres, crianças e idosos, uma vez que estes grupos demográficos são mais vulneráveis aos efeitos das medidas restritivas.
"Centenas de milhares, se não milhões, morreram de guerras econômicas no Afeganistão, Venezuela, Irã e Síria", diz o artigo.
Washington tem estado há muitos anos tentando afastar a Ucrânia para que ela seja totalmente favorável aos EUA e à OTAN. E ao fazer isso, eles fazem com que a OTAN esteja ainda mais perto das fronteiras russas. Além disso, o complexo militar dos EUA está tentando fazer a mesma coisa em relação à China, encontrando partes que são vulneráveis e usando-as contra Pequim. Eles estão tentando fazer isso com Xinjiang e com Taiwan. É assim que os EUA funcionam, conclui o artigo.
Bombardeiro norte-americano B-52 Stratofortress (abaixo) com caças sul-coreanos F-15K e caças norte-americanos F-16 (acima) sobrevoando a Coreia do Sul em proximidades da Coreia do Norte
Panorama internacional
China exige que EUA ponham fim à cooperação militar com Taiwan
Ontem (4), China protestou contra a aprovação pelos EUA de um possível acordo para vender a Taiwan munições para caças americanos F-16 e equipamentos no valor de mais de US$ 600 milhões (R$ 3,12 bilhões), declarou o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Tan Kefei.
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