As importações da Rússia quase voltaram ao nível de 2020 e, aparentemente, os microcircuitos avançados e circuitos integrados produzidos na União Europeia e em outros países ocidentais estão sendo enviados ao país por meio de países terceiros, como a Turquia, Emirados Árabes Unidos e Cazaquistão, afirmou a Bloomberg.
Desde o início da operação especial russa, o Ocidente não poupou esforços para impor diversos pacotes de sanções contra a Rússia, em uma tentativa cega de enfraquecer a defesa russa e sua economia.
Contudo, os dados mostram que o impacto real em algumas áreas não correspondeu às expectativas da liderança ocidental.
Agora, os especialistas acreditam que não adianta aplicar novas sanções, mas sim cuidar dos mecanismos de sua aplicação.
O fornecimento de mercadorias da China para a Rússia aumentou e Pequim tem tido um papel cada vez mais importante no abastecimento da Federação da Rússia.
A China e outros países não pertencentes à UE não impuseram sanções contra a Rússia, contudo negam estar apoiando o Kremlin.
Por sua vez, a própria UE carece de ferramentas efetivas para imposição de sanções, ficando atrás dos EUA, que têm uma agência centralizada, procedimentos de coleta de informações mais eficientes e legislação mais forte para imposição de restrições.
De acordo com a mídia, alguns bens sancionados, principalmente semicondutores, estão entrando na Rússia por meio de países terceiros, muitos dos quais mudaram consideravelmente seus padrões comerciais.
Em alguns casos, as exportações para a Rússia de tecnologia sancionada passaram de zero para milhões de dólares.
Rastrear as rotas é difícil, pois os compradores às vezes usam modelos corporativos de transporte e distribuição para ocultar o destino final de suas mercadorias, relata a Bloomberg.
Em sua enlouquecida perseguição, Biden divulgou um documento para reprimir intermediários que ajudam a Rússia a escapar das sanções e de controles de exportação, citando a China, Armênia, Turquia e Uzbequistão como principais parceiros.