"Até agora, não temos tais evidências, mas isso precisa ser monitorado diariamente", disse von der Leyen em entrevista coletiva ao lado do chanceler alemão Olaf Scholz.
Questionada se Bruxelas pressionaria por sanções contra a China caso tal fato fosse confirmado, a chefe da Comissão Europeia disse que isso seria abordado "apenas quando se tornar realidade".
O chanceler alemão concordou em dizer que a China nunca deveria fornecer armas para a Rússia e que Pequim havia dito que não forneceria nenhuma.
No final de fevereiro, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que a China ponderava a possibilidade de fornecer assistência militar "letal" à Rússia, incluindo armas ou munições. Até agora, disse ele, as empresas privadas chinesas forneceram à Rússia apenas apoio "não letal". Ele também ameaçou a China com "consequências reais", caso enviasse suprimentos militares para a Rússia.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, disse que eram os Estados Unidos que estavam canalizando armas para a Ucrânia e instou Washington a "parar de transferir responsabilidades e espalhar informações falsas".