"Recentemente, assinamos um acordo com a Austrália para a produção de cartuchos de 155 mm, que são usados nos obuses Caesar. Nossa parceria com a Austrália está sendo concretizada. Por exemplo, a planta do Nexter na França produzirá cartuchos para os quais a pólvora será fornecida pela Austrália", disse Chiva à emissora de negócios BFM.
Chiva observou que a França já havia mudado para uma economia militar, de acordo com as instruções do presidente francês Emmanuel Macron, e aumentaria a produção de armas e munições.
"Estamos organizando para acelerar a produção de munição. É verdade que a situação com matérias-primas agora é difícil, bem como com a localização de várias instalações de produção, especialmente para a pólvora. Estamos caminhando para a criação de estoque, o que nunca fizemos antes", acrescentou Chiva.
Na semana passada, o ministro da Defesa Francês, Sébastien Lecornu, disse que a França, neste ano, aumentaria significativamente a produção de munição de artilharia de 155 mm, principalmente para os obuses Caesar, que a França forneceu à Ucrânia.
Os países ocidentais têm fornecido à Ucrânia vários tipos de sistemas de armas, incluindo mísseis de defesa aérea, vários lançadores de foguetes, tanques, artilharia autopropulsada e armas antiaéreas desde que a Rússia lançou sua operação militar especial na Ucrânia há mais de um ano. Moscou alertou que as entregas de armas não contribuem para uma resolução pacífica e aumentam ainda mais o conflito, arriscando o envolvimento em larga escala da OTAN nos combates.