Segundo ele, a Organização do Tratado Atlântico do Norte (OTAN) está usando o reconhecimento por satélite para estudar as estruturas de engenharia russas na linha de defesa, especialmente na região de Zaporozhie.
"É precisamente agora que eles começaram a fornecer veículos blindados lançadores de pontes, dos quais antes não se falava. Eles inclusive aumentam seu número, agora vimos que seguem os alemães e americanos. Ou seja, eles entendem que terão que superar fossos antitanque sob nosso fogo, isso terá que ser feito rapidamente", disse Klintsevich no programa Solovyov Live.
Os Estados Unidos anunciaram na sexta-feira (3) um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia, incluindo munições para sistemas de lançamento múltiplo de foguetes, obuseiros e veículos de combate de infantaria, bem como veículos blindados lançadores de pontes, que poderiam ser úteis para os militares locais em ofensivas.
A região de Zaporozhie, que fazia parte da Ucrânia, juntou-se à Rússia após o referendo, realizado de 23 a 27 de setembro de 2022, e no qual o "sim" à adesão venceu por esmagadora maioria.
A Rússia enviou uma nota aos países da OTAN sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da OTAN "estão brincando com fogo" ao fornecerem armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, observou que o bombeamento pela Ucrânia com armas fornecidas pelo Ocidente não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e terá um efeito negativo.