Lançado em agosto passado, o fundo de ajuda internacional pretendia ser "um fundo flexível de baixa burocracia" que forneceria novos armamentos, treinamentos e dinheiro para as Forças Armadas da Ucrânia.
"Seu objetivo era ser uma forma extra de fornecer ajuda militar à Ucrânia, além das doações diretas dos governos ocidentais, mas os atrasos demonstram o desafio de garantir que a ajuda militar vai de acordo com as ambições dos políticos", indica o artigo.
O Ministério da Defesa britânico disse em fevereiro que Kiev receberia o primeiro pacote de apoio militar no valor de mais de £ 200 milhões (R$ 1,25 bilhão) deste fundo de assistência.
O primeiro pacote foi acordado pelo Reino Unido, os Países Baixos, Noruega, Suécia e Dinamarca.
No total, estes países, junto com a Islândia e a Lituânia, transferiram £ 520 milhões (R$ 3,25 bilhões) para o fundo.
Não obstante as promessas, não parece ser possível evitar a burocracia.
"O fundo internacional de £ 520 milhões liderado pelo Reino Unido destinado a fornecer as novas armas para a Ucrânia e a ser de 'baixa burocracia' tem sofrido atrasos, com apenas £ 200 milhões alocados, em meio a avisos de que o resto do financiamento não permitirá fornecer armas para 'o front até o verão'", relata o artigo.
De acordo com o jornal, os fornecedores que se candidataram ao fundo estavam aguardando respostas do Ministério da Defesa britânico desde dezembro.
Note-se que foi somente no final desse mês que foram notificados do status de suas propostas após reclamações sobre a falta de feedback.
"Os participantes temem agora que uma segunda rodada de propostas possa ser igualmente longa, dado que seu escopo 'ainda não foi determinado' pelo fundo", concluíram os autores.