O presidente belarusso observou que na tentativa de sabotagem do avião russo A-50 baseado em um aeródromo perto de Minsk está implicado um cidadão russo que vivia na Crimeia e que também tinha um passaporte ucraniano.
Segundo ele, representantes do Serviço de Segurança da Ucrânia treinaram o sabotador, e foram utilizadas as mais altas tecnologias.
"O que vimos na operação em Belarus foi realmente incrível. Foram usadas as mais altas tecnologias. Ele não foi treinado em tudo isso em apenas um mês. Após a preparação, ele foi encaminhado para o nosso território", disse Lukashenko.
Além disso, ele observou que drones foram usados na preparação da sabotagem.
O mandatário também informou que "o avião não sofreu danos significativos, exceto arranhões e um buraco no casco".
Anteriormente, a oposição belarussa informou que um avião russo A-50 foi danificado durante um ataque por drones em um aeródromo perto de Minsk, mas depois a televisão belarussa mostrou imagens da aeronave no aeródromo e em voo durante serviço de patrulhamento. O vídeo não mostra nenhum dano visível no avião.
O avião de detecção por radar e alerta precoce A-50 chegou a Belarus como parte do agrupamento regional de tropas do Estado da União e participou em exercícios de voo conjuntos Belarus-Rússia de 16 de janeiro a 1º de fevereiro.