"Continuaremos a empregar nossos melhores esforços com toda a sinceridade para alcançar a reunificação pacífica da pátria com máxima sinceridade e esforço, enquanto mantemos aberta a possibilidade de tomar as medidas necessárias", disse o chanceler da China.
Ele ressaltou que "ninguém deve subestimar a firme determinação, vontade inabalável e a capacidade considerável do governo e do povo chinês de proteger a soberania do Estado e a integridade territorial".
Durante a conferência, o chefe da diplomacia chinesa abordou a questão da Ucrânia, dizendo que Pequim tem questões a colocar a Washington, por que os Estados Unidos falam sobre soberania quando se trata da Ucrânia, mas esquecem isso na questão de Taiwan.
"O povo chinês tem direito de perguntar por que os EUA estão falando sobre o respeito pela soberania e integridade territorial na questão ucraniana, mas não respeitam a soberania e a integridade territorial da China na questão de Taiwan?", indagou Gang.
O chanceler também questionou por que, ao pedirem para China não fornecer armas à Rússia, os Estados Unidos há muito tempo armam Taiwan em violação do comunicado bilateral de 17 de agosto de 1982. De acordo com este documento, os EUA comprometeram-se a não exceder a quantidade ou a qualidade dos carregamentos de armas para a ilha, bem como anunciando sua intenção de reduzir gradualmente esses carregamentos.
Pequim, observou Qin Gang, não é parte do conflito na Ucrânia e não fornece armas para nenhum dos lados.