Nos últimos dias, a mídia brasileira está em torno do caso das joias recebidas como presente da Arábia Saudita pelo governo Bolsonaro as quais, o então ex-presidente, tentou com que entrassem no Brasil sem ter que as declarar para a alfândega.
As peças preciosas, que têm um valor de R$ 16,5 milhões, seriam um presente para a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Entretanto, um silêncio é notório: a não manifestação do Partido Liberal (PL), sigla tanto de Bolsonaro quanto de Michelle, sobre o caso.
De acordo com o G1, na verdade, o partido está tentando abafar uma grave crise conjugal entre os dois, visto que eles acreditam que Bolsonaro, e não Michelle, ia ficar com as joias e que ela nunca saberia do patrimônio.
Na semana passada, quando o caso veio à tona, a ex-primeira-dama negou nas redes sociais ser dona das joias e postou nas redes sociais a frase: "Quer dizer que 'eu tenho tudo isso' e não estava sabendo? Meu Deus! Vocês vão longe mesmo hein?! Estou rindo da falta de cabimento dessa impressa [sic] vexatória".
Mas o que teria ligado o sinal vermelho mesmo para o PL, foi o fato de Michelle ter sido incisiva ao dizer que não sabia de joia alguma, ou seja, que está tendo seu nome usado em um escândalo, relata a mídia.
No atual momento, Michelle ocupa um lugar de destaque na sigla depois que alcançou notoriedade pública durante a campanha eleitoral de Bolsonaro. No mês passado, ela inaugurou luxuoso gabinete no prédio do partido em Brasília, e ficou com cargo de comando do "PL Mulher".