Segundo a agência de notícias KCNA, as declarações ocorreram logo após a mídia sul-coreana relatar as advertências de John Aquilino, responsável pelo Comando do Indo-Pacífico dos EUA.
O comandante norte-americano notificou que se a Coreia do Norte lançar um míssil balístico intercontinental em direção ao Pacífico, Washington o abateria imediatamente.
"O oceano Pacífico não pertence aos Estados Unidos ou Japão [...]. Seria muito interessante ver como os EUA, cujas forças realizam frequentemente lançamentos de teste de armas estratégicas no Pacífico como se fosse seu quintal, responderiam se um terceiro país tentasse os interceptar", assegurou Kim Yo-jong.
Ela também enfatizou que "será considerada uma clara declaração de guerra contra a Coreia do Norte, caso ocorra uma resposta militar como a interceptação contra os testes de armas estratégicas que são realizados sem ameaçar a segurança dos países vizinhos em mar aberto e espaço aéreo não pertencente aos EUA".
Na segunda-feira (6), Washington e Seul conduziram exercícios militares no mar Amarelo, contando com a participação do bombardeiro nuclear americano B-52H.
Anteriormente, a Coreia do Norte acusou os Estados Unidos de "agravarem intencionalmente a situação na península da Coreia e região".
"O perigo de uma guerra nuclear na península da Coreia está passando de cenário imaginário a um real devido às ações irresponsáveis dos EUA e da Coreia do Sul", comunicou o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte.