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Brasil decide oficialmente retomar exigência de vistos para EUA, Japão, Canadá e Austrália

Já tem um tempo que o governo vem estudando o impacto da medida no turismo, mas segundo dados, a isenção de vistos não trouxe maré mais alta de turistas ao Brasil. Além disso, Itamaraty terá a chance de retomar seu histórico princípio de reciprocidade.
Sputnik
Em meados de fevereiro, foi ventilado que o governo Lula pretendia revogar a isenção de vistos para entrada de turistas dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão por dois motivos: o fato de que o "passe livre" não aumentou o fluxo turístico oriundo destes países no Brasil, e o outro a falta de reciprocidade, já que os mesmos países não aplicam isenção de visto a brasileiros.
O que estava em análise, agora, começará a valer. De acordo com a Folha de São Paulo, o Ministério de Relações Exteriores já está comunicando as representações desses países de que serão cobradas de seus cidadãos as mesmas regras determinadas para brasileiros a partir do dia 1º de outubro.
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Por falta de reciprocidade, governo Lula avalia revogar isenção de visto para americanos, diz mídia
A isenção de visto se aplicou aos que viajam ao Brasil para fins de turismo, negócios, trânsito e atividades artísticas e esportivas. Também se estendeu para pessoas "em situações excepcionais por interesse nacional".
Apesar da medida, o fluxo de turismo não aumentou, por exemplo o vindo do Japão, quando na verdade houve um decréscimo de 4% entre 2018 e 2019, de 59 mil para 56 mil. Em 2022, foram 16,8 mil turistas.
A medida foi assinada pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), em março de 2019 às vésperas da viagem que faria para os Estados Unidos, para encontrar o então presidente, Donald Trump, conforme noticiado.
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