Portugal enviará 3 carros de combate do mesmo modelo, de acordo com ele.
Hoje (8) de manhã, o ministro da Defesa alemão disse também que Berlim vai aumentar o apoio à Ucrânia se a China fornecer armas à Rússia.
"Isto significa, antes de mais nada, que devemos continuar apoiando a Ucrânia [...] só mais ainda. Porque é necessário fazer todo o possível, e é isso que estamos fazendo", disse Pistorius na rádio Deutschlandfunk.
Ele acrescentou, entretanto, que em termos geopolíticos tal cenário significaria um "desenvolvimento deprimente". O ministro também não descartou a imposição de sanções contra a China pela União Europeia (UE) se isso acontecer.
"Porque seria uma influência direta da China [sobre o conflito na Ucrânia] se começasse a fornecer armas letais", explicou o ministro.
Posição da China
Anteriormente, o secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg disse que a aliança estava preocupada com a possibilidade de a China fornecer armas à Rússia.
O chefe do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos EUA, Michael McCaul, citando relatórios de inteligência, afirmou que a China considera fornecer centenas de drones à Rússia.
Por sua vez, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês Wang Wenbin já declarou que são os EUA, e não a China, que estão continuamente fornecendo armas para o conflito ucraniano e que Washington deve parar de espalhar desinformação e transferir a responsabilidade para outros.
Wang Yi, chefe da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do Partido Comunista Chinês, acusou o Ocidente de duplicidade de critérios na questão do fornecimento de armas, já que o próprio Ocidente está armando a Ucrânia.
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, quando perguntado sobre os supostos planos de entrega de armas chinesas à Rússia, disse que Pequim negou fortemente tal possibilidade e não tem nada a acrescentar a isso.